Covid-19: Ministério da Saúde dá “todos os poderes” a médicos de cuidados intensivos
Esta segunda-feira chegou aos 13 hospitais integrados na Administração da Região de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) uma orientação com o número mínimo de camas de cuidados intensivos que terão de ser asseguradas para os doentes covid. Não há prazo de validade nesta norma que vem assinada pela ARSLVT e pela Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a covid-19 (CARNMI), estrutura criada em abril do ano passado com a missão de “acompanhar e avaliar a implementação dos planos de contingência nacionais, regionais e locais, para as respostas de medicina intensiva à pandemia”. Esta é a primeira consequência visível da decisão da ministra da Saúde de entregar a gestão desta área, quando, a 29 de janeiro, num despacho a que o Expresso teve acesso, Marta Temido deu “todos os poderes necessários e garantias” à comissão.
Numa nota manuscrita à margem da carta que no mesmo dia a CARNMI fizera chegar ao Ministério da Saúde, a ministra determina que as exigências devem ser cumpridas.
Nesta carta, a CARNMI recomendava que as camas de unidades de cuidados intensivos covid (UCI) só devem ser encerradas se a taxa de ocupação for inferior a 80%, tendo por base o número médio de internados nos últimos sete dias. E que a proporção de camas intensivas covid em relação às camas covid de enfermaria em cada zona de referência de medicina intensiva deve ser superior a 15%. Sobretudo, a comissão reivindicava que “o encerramento de camas UCI covid está dependente da aprovação da CARNMI em articulação com a ARSLVT”.
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