Saúde e bem-estar

Vida social ativa poderá diminuir risco de diabetes tipo 2?

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Um novo estudo demonstrou que levar uma vida social ativa está correlacionado com um menor risco de diabetes de tipo 2.

O estudo conduzido por uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Maastricht, Holanda, teve como base a análise de dados recolhidos do Estudo de Maastricht, um estudo observacional de grandes dimensões que tem como objetivo analisar os fatores de risco genéticos e ambientais envolvidos na diabetes de tipo 2.

Os investigadores analisaram dados clínicos de 2.861 adultos do Estudo de Maastricht, com idades compreendidas entre os 40 e os 75 anos.

Dos participantes, 1.623 não tinham diabetes, 430 tinham pré-diabetes, ou seja, índices de açúcar no sangue anormais, mas ainda não classificáveis como sendo de diabetes, 111 tinham sido recentemente diagnosticados com diabetes e 697 tinham um diagnóstico pré-existente de diabetes.

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Como resultado da análise, os investigadores encontraram uma correlação intrigante entre as vidas sociais dos participantes e a possibilidade de os mesmos terem diabetes, o que os levou a ponderar numa relação potencial entre a vida social e o risco de desenvolvimento da doença.

Foi efetivamente verificado que os indivíduos que não participavam em atividades de clubes ou que não pertenciam a grupos sociais apresentavam uma predisposição 60% mais elevada de terem pré-diabetes.

Stephanie Brinkhues, investigadora principal do estudo, comentou os resultados: “somos os primeiros a determinar a associação de uma grande variedade de características das redes sociais – como apoio social, tamanho da rede ou tipo de relacionamentos – a diferentes estádios da diabetes de tipo 2. Os nossos achados suportam a ideia que resolver o isolamento social poderá ajudar a prevenir o desenvolvimento de diabetes de tipo 2”.

“Os grupos de alto risco para a diabetes de tipo 2 deveriam aumentar a sua rede e serem encorajados a fazerem novos amigos, assim como a tornarem-se membros de um clube, como uma organização de voluntariado, um clube de desporto ou um grupo de debates”, acrescentou Miranda Schram, coautora do estudo.

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