Governo francês autoriza que médicos com covid-19 atendam pacientes
A medida divulgada pelo Ministério da Saúde francês parece contraditória quando a França se debate com um número de diário de infetados superior a 250 mil, mas com esta iniciativa o Governo pretende minimizar a escassez de pessoal nas unidades de saúde.
Assim sendo, os médicos, tal como funcionários dos hospitais, cuidadores de deficientes e outras pessoas que apresentem vulnerabilidades, vão poder continuar a trabalhar mesmo que possam estar infetadas com Covid-19, desde que estejam totalmente vacinados e não tenham sintomas como tosse ou espirros.
Em comunicado, o Ministério da Saúde francês alerta para que, sempre que seja possível, estes trabalhadores infetados não entrem em contacto com doentes não vacinados ou que apresentem maior risco face à Covid-19.
“O risco que corremos com a Omicron é o da saturação das camas hospitalares convencionais nos nossos hospitais”, explicou o ministro francês da Saúde, Olivier Véran, em entrevista à rádio France Inter, na passada segunda-feira, dia 3 de janeiro. “A Omicron é menos perigosa, provoca menor desconforto respiratório agudo e a necessidade de camas na UTI é menor em relação a outras variantes. No entanto, pacientes mais sensíveis, podem apresentar quadros de febre alta, que podem obrigar a três ou quatro dias de oxigênio, o que aumenta o fluxo de pacientes em camas convencionais”, acrescentou ainda.
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