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PROCEDIMENTO- Punção venosa periférica (com video)

Qual a finalidade da punção venosa periférica?

Instalar cateter em trajeto venoso periférico para colheita de sangue venoso; infusão contínua de soluções; administração de medicamentos; manutenção de uma via de acesso venosa; administração intermitente de medicamentos (por meio de salinização do cateter).

 

  • Quais as indicações e contra-indicações da punção venosa periférica?

 

É indicada na desidratação em adultos e crianças, reposição de volumes estéreis, administração de drogas de uso contínuo e hemoderivados. Manter via de acesso rápido em situações emergenciais.
E é contra-indicada em casos de hiperemia, flebites, edemas, escoriações, queimaduras e fraturas presentes no local a ser puncionado.

 

  • Quais são os riscos e/ou pontos críticos da punção venosa?

 

– Hematoma local;
– Sinais flogísticos;
– Extravasamento de líquido local;
– Punção arterial acidentalmente.

 

  • Quais os materiais necessários para a realização da punção venosa?

 

Bandeja, garrote, bolas de algodão, álcool 70%, cateter venoso apropriado, esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica, luvas de procedimento, etiqueta ou fita adesiva, escala de soro, equipo de soro, suporte de soro.
  • Qual a descrição técnica do procedimento de punção venosa periférica?
1. Conferir a prescrição médica e reunir o material necessário em uma bandeja;
2. Levar a bandeja até o paciente e colocar na mesa auxiliar;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
5. Escolher o local do acesso, expor a área de aplicação e verificar as condições das veias;
6. Colocar o paciente na posição mais adequada e solicitar que o paciente mantenha o membro imóvel;
7. Garrotear o membro a ser puncionado, +/- 5cm acima do local de inserção do dispositivo venoso (se o garrote não dilatar as veias, fazer com que o cliente abra e feche as mãos frouxadamente algumas vezes. Em seguida, peça para o paciente permanecer com a mão frouxadamente fechada enquanto a agulha é inserida, devendo abrir a mão quando a agulha estiver no local);
8. Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% em movimentos circulares do centro para as extremidades;
9. Manter o algodão seco ao alcance das mãos;
10. Tracionar a pele para baixo, com o polegar, abaixo do local a ser puncionado;
11. Introduzir o cateter, paralelamente à pele, com bisel voltado para cima em um ângulo igual ou inferior a 15º;
12. Observar o refluxo sanguíneo e retirar o guia;
13. Soltar o garrote e pedir ao paciente que abra a mão;
14. Fixar o dispositivo venoso com esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
15. Conectar o sistema de infusão ao cateter venoso, ou seringa para coletar sangue, ou proceder a salinização do cateter;
16. Observar se há sinais de infiltração ou extravasamento do líquido infundido, além de queixas de dor ou desconforto;
17. Orientar o paciente sobre os cuidados para manutenção do cateter, como evitar atrito, umedecer ou tracionar o cateter, não desconectar a linha de infusão ou tampa de proteção do cateter e não pressionar o membro onde o cateter está instalado;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Recolher o material e encaminhar ao expurgo;
20. Descartar os materiais perfuro-cortantes em local apropriado;
21. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
22. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário descrevendo a punção, número do cateter, local puncionado e dificuldades encontradas.

 

  • Quais as recomendações necessárias à punção venosa?

 

– Ao escolher a veia, deve-se levar em consideração as condições das mesmas, tipo de solução a ser infundida e o tempo de infusão. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa movimentar-se mais a vontade.
– Deve-se fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra. A outra punção deve ser feita o mais longe possível da primeira.
– Realizar limpeza com álcool a 70% nas conexões a cada uso.
– Prefira veias calibrosas para administração de fármacos irritantes ou muito viscosos, a fim de diminuir o traumatismo do vaso e facilitar o fluxo.
– Evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões, além do membro ipsilateral à mastectomia.


Veja o vídeo:

Fonte do texto: http://nocaminhodaenfermagem.blogspot.pt

Fonte do video: Sua Saúde na Rede – SPDM

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