Paulo Macedo nega retrocesso na saúde
Paulo Macedo negou a degradação dos serviços, destacando que não houve retrocesso no número de médicos.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, reforçou hoje que há uma evolução nos indicadores de saúde que representa avanço e não qualquer retrocesso, negando as acusações de Helena Pinto, deputada do Bloco de Esquerda.
Na Comissão Parlamentar da Saúde, Paulo Macedo negou a degradação dos serviços, destacando que não houve retrocesso no número de médicos, “crescemos em cirurgias e consultas” e “atingimos e assistimos sete milhões de utentes.” O ministro assinalou, ainda, a criação de uma rede de cuidados paliativos.
Relativamente aos problemas do Hospital Garcia de Orta, o ministro realçou que tem quase o dobro dos médicos e baixou o tempo médio por episódio, mas assumiu que “são indicadores que ainda precisam de melhoria.”
Momentos antes, Paulo Macedo referiu que algumas das medidas recentemente anunciadas “podiam ter sido tomadas mais cedo, se não tivéssemos estado quase em situação pré-bancarrota.”
Mais à frente, o governante foi acusado de propaganda pelo PCP. “Muitas medidas que veio anunciar não existem”, afirmou a deputada Paula Santos, acrescentando que “os incentivos à fixação dos médicos são insuficientes.”
Questionado sobre o futuro hospital do Seixal, o ministro da Saúde adiantou que não irá avançar nos próximos três anos.
Demissões têm mais expressão nos momentos eleitorais
Destacando que enquanto os seus antecessores governavam também se verificaram demissões no SNS, Paulo Macedo disse que as mesmas “não são naturais, desejáveis nem corriqueiras, apesar de periodicamente acontecerem. Em momentos eleitorais têm mais expressão.”
Fonte: Diário de Notícias
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