Manual do Pé Diabético
O Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas consequências podem ser dramáticas para a vida do indivíduo, desde feridas crônicas e infecções até amputações de membros inferiores.
O exame periódico dos pés propicia a identificação precoce e o tratamento oportuno das alterações encontradas, possibilitando assim a prevenção de um número expressivo de complicações do Pé Diabético.
Dá-se a designação de Pé Diabético aos diversos problemas do pé que ocorrem como complicação da diabetes. Eles ocorrem frequentemente, com uma prevalência de 23-42% para a neuropatia, 9-23% – para a doença vascular e 5-7% – para a ulceração do pé.
O pé diabético associa-se a importantes consequências médicas, sociais e económicas para os doentes, para a sua família e para sociedade.
A ulceração do pé diabético está associada à doença vascular periférica e neuropatia periférica, frequentemente em combinação. No entanto, os indivíduos com um risco elevado de ulceração podem ser facilmente identificados através de um exame clínico cuidadoso dos seus pés, estando a educação e o acompanhamento periódicos indicados nestes casos.
Quando a úlcera do pé é complicada por uma infecção, a combinação pode ser ameaçadora para o membro e até para a vida.
Os doentes com diabetes desenvolvem diversos problemas do pé que, se não forem tratados, podem causar complicações graves.
De um modo geral, o pé diabético ocorre em áreas onde existe lesão dos nervos, a chamada neuropatia, que reduz a sensibilidade do pé. As alterações da circulação e as alterações na forma do pé ou das unhas são outras causas de pé diabético.
Na neuropatia, a sensibilidade do pé a pequenos traumas fica muito reduzida, o que permite que a pele fique danificada e possa ocorre infecção.
Consulte aqui o Manual do Pé Diabético elaborado pelo Ministério da Saúde do Brasil
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