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COVID-19: Idosos recuperados regressam de forma faseada ao lar de Vila Real

Eugénio Varejão referiu ainda que aos poucos o lar se prepara para uma “nova realidade” e apontou que “nada volta a ser aquilo que era”.

Rui Santos acredita que o Lar Nossa Senhora das Dores ajudou a chamar atenção do país para o problema que se vive nestas instituições.

“Para mim isso é absolutamente claro. E a forma que encontramos para resolver o problema foi, de certa maneira, pioneira e julgo que exemplar no tratamento que esta questão devia ter em todos os lares portugueses”, afirmou.

Ou seja, explicou, “tendo consciência de que há infetados utentes, a maior parte idosos com patologia variadas e que necessitam de acompanhamento de enfermagem e médico e que tiveram um acrescento de covid-19, a melhor maneira de os tratar é em unidades de saúde”.

E foi isso que disse que “foi garantido” com a transferência dos residentes para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), o hospital militar do Porto e o Trofa Saúde.

“Este é um modelo que devia vingar em todo o país”, defendeu.

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) já se mostraram preocupados com “a grave situação” que se vive nos lares de idosos e de deficientes no contexto da pandemia.

Num comunicado conjunto, referiram que os “lares não são unidades de saúde e não têm como missão nem possuem condições, quer em termos de infraestruturas, quer em termos de recursos técnicos e humanos para darem acompanhamento na situação de doença aguda, não sendo, pois, compreensível nem aceitável que o Estado queira deixar os doentes com covid-19 nos lares, retirando os utentes que não estão infetados”.

Acrescentaram que “um doente com infeção covid-19 necessita de cuidados de saúde, com vigilância diária por médicos e enfermeiros”, e elencam um “suporte que os lares não podem dar sem o apoio complementar da saúde”.

Em Vila Real, a autarquia anunciou que vai distribuir cerca de 65 mil máscaras pelas IPSS do concelho, que foram adquiridas pelo município e doadas por beneméritos.

Rui Santos reclamou ainda a realização de testes aos funcionários e utentes, uma medida que está a ser implementada pelo Governo em outras zonas do país.

Neste processo estará envolvida a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a medida deverá estender-se aos restantes municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro.

Em municípios como Alijó, Murça, Peso da Régua ou Sabrosa os municípios pagaram a realização dos testes, contratando um laboratório privado para a sua concretização.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal regista hoje 567 mortos associados à COVID-19, mais 32 do que na segunda-feira, e 17.448 infetados (mais 514).

Fonte: Lifestyle Sapo

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