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Profissionais de saúde infetados com covid-19 têm cortes no salário – ZAP

Hugo Delgado / Lusa

Mais de 4.000 profissionais de saúde, infetados com o novo coronavírus, terão tido um corte no salário na ordem dos 30%.

A situação é denunciada esta sexta-feira pelo Correio da Manhã, que avança que mais de 4.000 profissionais de saúde, infetados com covid-19, terão tido um corte no salário na ordem dos 30%.

Os enfermeiros representam a maior fatia do total de profissionais infetados (cerca de 26%), seguidos dos assistentes operacionais (24%) e médicos (15%).

De acordo com o diário, está em causa o facto de a baixa médica por doença não ser paga a 100%, mas a 70%, ainda que a grande maioria destas infeções tenha sido contraída em ambiente profissional.

O CM dá conta de que, perante esta situação, um enfermeiro ou um médico não especialista, ambos infetados, de baixa médica durante um mês, levam para casa menos 270 euros.

“Há uma contradição muito grande, porque se eu tiver um contacto com um doente infetado, sou considerado alto risco e, por isso, vou para casa em isolamento profilático durante 14 dias. Se não tiver qualquer sintoma não faço teste, mas isso é totalmente indiferente, porque ainda assim vou receber sempre a totalidade do meu vencimento. Por outro lado, se contrair a doença, já sofro cortes“, disse ao matutino o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Luís Barreira.

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, considera que esta situação é “altamente injusta” e que o elevado número de profissionais infetados começa com um erro “grosseiro” numa norma da Direção-Geral da Saúde a respeito da testagem dos profissionais.

“Mas alguém entende que os profissionais na primeira linha de combate não sejam testados? Penso que o Governo pouparia uns bons trocos se testasse os trabalhadores periodicamente, em vez de os mandar para casa, a receber a 100%, sempre que há um contacto suspeito”, criticou.

A Ordem dos Enfermeiros concorda com a posição de Miguel Guimarães e diz já ter pedido a alteração desta norma. “Já fez um mês que a DGS nos respondeu a dizer que iria alterar. Ainda estamos à espera“, contou Luís Barreira.

O Correio da Manhã tentou contactar o Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde, mas não obteve resposta.


Fonte: ZAP

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