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Tive covid, devo tomar a dose de reforço da vacina ou aguardar?

O aumento de infeções por Covid-19 com a variante Ómicron tem alimentado a confusão entre os infetados sobre se devem receber uma dose de reforço da vacina, por esse motivo esclarecemos algumas dúvidas a esse respeito.

Segundo as orientações da DGS, quem está infetado não deve tomar a vacina. “Para evitar a transmissão do vírus, as pessoas com sintomas sugestivos de COVID-19 ou com infeção por SARS-CoV-2, ou em isolamento profilático, não devem ser vacinadas nem se dirigir aos pontos de vacinação, enquanto estiverem a cumprir o período de isolamento”, aponta.

“O benefício da vacinação de pessoas que apresentem sintomas persistentes após a infeção por SARS-CoV-2 deve ser avaliada caso-a-caso pelo médico assistente”, acrescenta.

Mas e aqueles que testaram positivo para a Covid-19 antes de receber a dose de reforço? Não deveriam receber a vacina? E, se podem fazê-lo, como e quando?

As autoridades de saúde recomendam que se aguarde três meses (antes eram seis) após o diagnóstico da infeção, uma vez que a pessoa infetada esteja totalmente recuperada. Pelo menos três dias devem ter decorrido desde o desaparecimento dos sintomas, se houver.

Por sua vez, o isolamento ou quarentena é fixado em sete dias – antes eram dez – a partir do início dos sintomas ou, no caso de pacientes assintomáticos, a partir da recolha da amostra para o teste que confirmou o diagnóstico.

Terminada a semana de quarentena – e, no caso de pacientes com sintomas, os três dias sem febre ou outros efeitos clínicos da doença -, o seu isolamento pode ser encerrado sem a necessidade de realizar um teste de PCR.

Assim, com o isolamento concluído e se o tempo de espera correspondente já tiver decorrido desde o calendário inicial de imunização, esse paciente já estará pronto para receber uma dose de reforço.

Como saber se os sintomas se devem à doença ou à vacina?

Quando um recém-imunizado com a dose de reforço tem dúvidas se o que sente são efeitos secundários da vacina ou sintomas de ter sido infetado com covid-19, nada além de um teste pode esclarecer definitivamente a incerteza, mas há sinais, como tosse ou congestão nasal, que podem sugerir um possível contágio por coronavírus.

Entre os sintomas mais comuns da variante Ómicron estão tosse, congestão nasal e pingo no nariz, cansaço e dor de garganta. Por sua vez, os efeitos mais comuns de uma dose de reforço além da sensação de cansaço e mal-estar geral, são arrepios, febre não muito alta, dor de cabeça e, claro, dor e desconforto no ombro e braço onde a injeção foi administrada.

Um estudo realizado por investigadores do King’s College London contribuiu para aumentar as dúvidas, concluindo que era impossível diferenciar reações “clinicamente sólidas” após a vacinação de possíveis sintomas de covid e aconselharam a realização de um teste.

A verdade é que se acabou de ser vacinado e notar sintomas como tosse nova, congestão nasal, febre alta ou perda ou alteração nos sentidos do paladar e do olfato, pode ser um indício de que foi infetado com antecedência e, portanto, deve submeter-se a um teste de diagnóstico.




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