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AD vai salvar a saúde e travar fuga de jovens. 12 promessas para ganhar as eleições

António Pedro Santos / Lusa

O presidente do PSD, Luís Montenegro, intervém durante a convenção da Aliança Democrática (AD)

Um plano de emergência no SNS, a reconciliação com os pensionistas e o travão ao “crime social da fuga de jovens”. Eis 12 promessas de Montenegro para vencer as eleições.

O líder do PSD, Luís Montenegro, discursou no encerramento da “Convenção por Portugal” da Aliança Democrática (AD), que se realizou este domingo em Cascais.

Na convenção, que juntou no Estoril nomes como o antigo líder do CDS-PP Paulo Portas, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, a antiga ministra Leonor Beleza ou a ex-deputada democrata-cristã Cecília Meireles, a cara da coligação que junta o PSD ao CDS e PPM nas próximas eleições legislativas de 10 de março prometeu 12 ações se vier a formar Governo.

Reconciliação com pensionistas

Dirigindo-se aos pensionistas e reformados, com quem procura “reconciliar-se”, Montenegro anunciou “um apoio a 100%” para medicamentos em situações de comprovada insuficiência económica para doenças crónicas.

O líder do PSD, que admitiu que muitos idosos ainda reservam “dúvidas e receios” em votar na coligação, prometeu tentar evitar “o isolamento, a solidão e muitas vezes a pobreza das pessoas com mais idade”. Para tal, deixou uma promessa.

Aumentar o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros numa primeira legislatura e “igual ao Salário Mínimo Nacional” numa eventual segunda legislatura é um dos compromissos da AD.

“A isto juntaremos políticas de envelhecimento ativo e o reforço dos apoios na compra de medicamentos. Estamos a preparar o nosso programa, no qual iremos contemplar um apoio de 100% em situações de comprovada insuficiência económica para tratamento das patologias mais crónicas”, garantiu.

60 dias para salvar a Saúde

Nos primeiros dois meses de um eventual Governo liderado por si, o presidente do PSD promete apresentar um plano de emergência na área da saúde a executar até finais de 2025.

Este plano, composto por três eixos, começaria pela redução dos prazos na marcação de consultas de saúde familiar e pela inclusão da teleconsulta como uma alternativa ao atendimento presencial. Montenegro quer também assegurar enfermeiro e médico de família recorrendo aos setores privado e social.

A rede e incentivos nas urgências seriam redefinidos para “todos os profissionais”, disse Montenegro, que quer atendimento no próprio dia em caso de doença aguda.

“Queremos assegurar um atendimento no próprio dia, quando se trate de doença aguda”, disse, garantindo especial atenção na área da obstetrícia e da pediatria.

Nas consultas de especialidade e cirurgias, sempre que o tempo de resposta ultrapasse uma hora de espera, Montenegro quer instalar a atribuição de um ‘voucher’ para que o utente possa escolher outro prestador do serviço.

“A saúde precisa de alterações estruturais que demoram mais tempo a implementar e a produzir efeitos, mas este plano de emergência tem uma meta: até final de 2025, acabar com listas de espera que excedem o tempo máximo garantido e dar uma resposta de medicina familiar a todos os utentes de Portugal”, disse.

Acesso universal e gratuito a creches e pré-escolar

Se a recuperação do tempo dos professores é prioridade assente, a reintrodução da avaliação em cada ciclo de aprendizagem e redução da burocracia nas escolas também estão no plano da AD, que procura ainda tornar as escolas mais aptas a receber estudantes estrangeiros.

“Em muitas escolas, a taxa de estrangeiros já ronda os 20%, mas as escolas não estão preparadas. Estes são os novos portugueses que temos de tratar com a mesma dignidade e os mesmos direitos”, disse.

Montenegro também se comprometeu a implementar acesso universal e gratuito a creches e pré-escolar, “dos 0 aos 6 anos”.

Taxa de IRS máximo, isenção de IMT, 15.º mês

No seguimento das palavras do líder do CDS, Nuno Melo, na abertura da convenção, Montenegro deixou claro que quer travar o “crime social da fuga de jovens”.

O social-democrata prometeu uma taxa de IRS máximo para os jovens até aos 35 anos, a isenção de IMT de imposto de selo na aquisição da primeira habitação e a garantia do Estado em assegurar financiamento bancário de 100% no valor da aquisição de habitação.

“Temos de acabar com este autêntico crime social de não fixar os jovens em Portugal”, disse.

O líder da aliança propõe “a isenção de contribuições e impostos sobre os prémios de desempenho até ao limite de um vencimento mensal. Este 15.º mês não tributado representa a ideia de que vale a pena fazer mais e melhor e de que o mérito deve ser premiado”, garantiu.

Da parte da manhã deste domingo, no Estoril, Nuno Melo tinha deixado três garantias: os jovens pagarão uma taxa máxima de 15% até aos 35 anos e ficarão isentos de IMT na compra da primeira habitação, a AD vai reduzir o IRS em todos os escalões menos o último e reduzir o IRC em dois pontos por ano até aos 15% até ao final da legislatura.

“Portugal pode ser um país muitíssimo melhor”, disse o líder do CDS.

O IRC também é para reduzir, de forma gradual, de 21% até 15%, à razão de dois pontos por ano.

“Entendemos que a descida dos impostos é fundamental para dar maior rendimento e melhores salários à classe média e defendemos menos impostos sobre as empresas para haver mais inovação e competitividade”, sublinhou Montenegro, apontando que “o PS acha o contrário”.

Pedro Nuno “é contra a baixa de impostos”

O presidente do PSD acusou o PS e o seu líder, Pedro Nuno Santos, de quererem que os portugueses paguem o máximo de impostos para empobrecer as pessoas e as “amarrar aos subsídios”.

“É importante que os portugueses saibam que o PS e o seu candidato querem subtrair às pessoas, às famílias e às empresas o máximo de impostos. Mas querem fazer isso para quê? Querem fazer isso para depois as amarrarem aos subsídios e às ajudas”, afirmou.

O líder social-democrata afirmou que o objetivo dos socialistas é “empobrecer para enfraquecer, enfraquecer para amarrar, amarrar para perpetuar”.

“Este é o esquema do socialismo português da atualidade”, criticou.

Montenegro afirmou que o seu adversário “é contra a baixa de impostos” e “nisso está a ser coerente”: “Não é um daqueles casos onde promete fazer o contrário daquilo que fez, nem é um daqueles casos onde de repente ele diz exatamente o contrário daquilo que dizia antes”.

Forças de segurança

Sem se comprometer, Montenegro promete negociações imediatas com os sindicatos e representantes dos polícias.

“Sou daqueles que não tem dúvidas: precisamos de forças de segurança com autoridade e que sejam respeitadas”, afirmou.

Fonte: ZAP

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