INEM desmente que técnicos estejam a atender telefones por falta de ambulâncias – Atualidade
Ao contrário do que é referido na notícia do JN, os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) são a “base operacional dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), realizando entre outras funções, o atendimento e a triagem das chamadas recebidas”.
Paralelamente, esclarece o INEM, operam as Ambulâncias de Emergência Médica (tripuladas por dois TEPH), as Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (tripuladas por um TEPH e por um Enfermeiro), as Ambulâncias de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (tripuladas por um TEPH, um Médico e um Enfermeiro), os Motociclos de Emergência Médica (tripuladas por um TEPH) e as Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência (tripuladas por um TEPH e um Psicólogo). Os TEPH integram, também, equipas de resposta em situações de exceção, operações tático-policiais e missões internacionais.
O INEM refere que os profissionais TEPH provenientes do primeiro procedimento concursal aberto pelo INEM para ingresso na carreira TEPH, não se encontram “a atender telefones por falta de ambulâncias”. Encontram-se, sim, a desenvolver uma das atividades para as quais foram precisamente contratados e que faz parte das suas competências. Esta função, exercida nos CODU, está a ser desempenhada por estes novos profissionais há muito (desde julho de 2018), designadamente desde que terminaram com sucesso o respetivo módulo da formação”, lê-se numa nota de imprensa.
Os profissionais TEPH do INEM efetuam 24/24 horas por dia a triagem telefónica de mais de 4.000 chamadas de emergência recebidas nos CODU do INEM, de acordo com os algoritmos clínicos em vigor, contribuindo de uma forma decisiva para todo o processo de assistência pré-hospitalar em Portugal continental.
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