Nanopartículas de ouro são utilizadas para tratar cancro
Tratamento não é tóxico e pode ser combinado com outros medicamentos
Uma equipa internacional, na qual participa a Universidade do Porto (UPorto), utiliza nanopartículas de ouro para o tratamento do cancro, uma vez que não são tóxicas para o corpo humano e podem ser combinadas com outros medicamentos que têm por objectivo combater células tumorais – ao contrário das atuais terapias convencionais.
A equipa multidisciplinar da UPorto é constituída por investigadores do Laboratório de Engenharia de Processos Ambiente e Energia (LEPAE) da FEUP, da FMUP, do IBMC e do IPATIMUP – e do Departamento de Química e Engenharia Biológica da Universidade Técnica de Chalmers (Suécia), do University of Nebraska Medical Center (EUA) e do Department of Radiation Biology, Institute for Cancer Research, Norwegian Radium Hospital, Oslo University (Noruega).
As nanopartículas de ouro podem ser utilizadas tanto no tratamento de quimioterapia como de radioterapia, tendo já sido testadas em linhas celulares tumorais e não-tumorais pancreáticas. Com viabilidade para ser introduzido no mercado farmacêutico, este tratamento já despertou o interesse de uma investigadora da Pfizer, nos Estados Unidos, para a aplicação destas nanopartículas na passagem de drogas através da barreira hematoencefálica.
O projecto teve início há três anos e foi destacado no blogue da American Association of Pharmaceutical Scientists (AAPS).
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