Projeto-piloto para evitar elevada procura dos SU avança em abril
Os agrupamentos de centros de saúde (Aces) do Porto Ocidental, Matosinhos, Gondomar, Esposende e Barcelos, bem como o Centro Hospitalar do Porto e o Hospital de Barcelos, vão avançar em abril com um projeto-piloto para tentar evitar a elevada procura dos Serviços de Urgência (SU), anunciou na passada sexta-feira o ministro da Saúde, numa audição na Comissão Parlamentar de Saúde (CSP).
Segundo Adalberto Campos Fernandes, os centros de saúde vão ter Imagiologia, análises clínicas, saúde oral e visual e Psicologia, ou seja, terão «o nível máximo de resolubilidade» para poder dar resposta a situações agudas.
O governante explicou que será aproveitada a oportunidade da presença dos utentes triados como não urgentes nos serviços hospitalares para lhes dizer que «numa próxima oportunidade, não se esqueça de que tem o seu centro de saúde a funcionar das 8 da manhã às 8 da noite».
A escolha do Norte para arrancar com este tipo de projeto deve-se ao facto de os utentes da região Norte terem uma cobertura muito elevada, quase 100%, de médicos de família. E se este projeto – que está a ser ultimado pela Coordenação do Programa de Literacia e Autocuidados liderada por Constantino Sakellarides – funcionar, pode valer a pena alargar e experiência ao resto do País, admitiu ainda o Adalberto Campos Fernandes.
O PSD tinha requerido a audição do ministro da Saúde a propósito de uma notícia de um jornal que indicava que estaria em marcha um projeto-piloto em Braga e no Porto que previa que os doentes não pudessem ir à Urgência sem ser através dos bombeiros, do INEM ou da Linha Saúde 24.
O ministro negou um projeto neste sentido, vincando que «não caberia na cabeça de nenhum governante» impedir o acesso à Urgência.
Fonte: Univadis
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