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120 centros de vacinação. Não serão necessários tantos enfermeiros

Carlos Ramirez / EPA

Inicialmente, previa-se que seriam abertos mais de 150 centros de vacinação rápida e maciça em todo o país, mas, afinal, serão apenas 120.

De acordo com uma fonte ligada ao processo, ouvida pelo jornal Público, estes 120 centros de vacinação em massa serão organizados pelas administrações regionais de saúde em conjunto com os agrupamentos de centros de saúde e as autarquias.

Estes locais estão preparados para vacinar pelo menos 600 pessoas por dia ao longo de um período mínimo de 100 dias e obedecem a uma série de requisitos definidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos locais com menor densidade populacional, haverá centros de vacinação intermédios com capacidade para inocular pelo menos 150 pessoas por dia.

Além disso, está ainda prevista a vacinação em alguns centros de saúde.

O objetivo desta operação é evitar que as pessoas tenham que se deslocar mais de 20 quilómetros da sua área de residência para serem vacinadas. Além disso, vai permitir reduzir o número de enfermeiros necessários, uma vez que estes profissionais ficam dispensados das tarefas burocráticas que atualmente os impedem de ser mais céleres.

Nestes centros, os enfermeiros já não terão de participar na convocatória e no agendamento das pessoas nem de fazer o registo dos dados, que pode ser efetuado por auxiliares. Assim, será possível que um enfermeiro vacine cerca de 20 pessoas por hora quando num centro de saúde consegue imunizar cinco em cada hora.

Os agrupamentos de centros de saúde (ACES) estão calcular quantos enfermeiros vão ser necessários.

O grande teste da vacinação em massa está previsto para este fim-de-semana, com a administração da primeira dose a perto de 190 mil professores e funcionários dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário, e 32 mil trabalhadores das “respostas sociais”, como creches e amas, serviços de apoio domiciliário e centros de atividades ocupacionais.

Esta semana, termina oficialmente a primeira fase da vacinação contra a covid-19, com a conclusão da administração da primeira dose aos idosos a partir dos 80 anos e os doentes de maior risco entre os 50 e os 79 anos.

A partir de agora, o plano de vacinação vai mudar e a idade passará a ser o critério principal. Em paralelo, serão imunizadas pessoas que sofrem de várias doenças com maior risco associado a covid-19.

As soluções de vacinação rápida já estão a ser testadas, mas a operação só arrancará em maio, com a chegada de um grande volume de doses das várias vacinas, prevendo-se que nessa altura seja possível vacinar mais de 100 mil pessoas por dia.

Nessa altura, também já estará a funcionar a plataforma informática que permitirá às pessoas efetuar o agendamento e escolher o dia, a hora e o local da toma da vacina. Esta plataforma deverá ser testada no próximo fim-de-semana.

Maria Campos Maria Campos, ZAP //

Fonte: ZAP

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