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Secretário de Estado da Saúde pede que janeiro não seja esquecido

“Não nos esqueçamos de janeiro. Foi possível expandir capacidade em janeiro e controlar os números que foram avassaladores, mas é a um sítio onde nenhum de nós quer voltar”, disse Diogo Serra Lopes sobre o mês que teve valores muito altos de mortalidade relacionada com a Covid.

O governante, que falava aos jornalistas, em Valongo, no distrito do Porto, à margem da inauguração do novo Centro de Hemodiálise do Hospital de São João, deixou um apelo à manutenção das medidas de proteção porque “o ritmo de vacinação, a redução do número de internados e a redução do número de infetados pode começar a dar às pessoas uma sensação de que tudo já passou”, disse.

“Estamos todos muito cansados desta pandemia, mas tem de ser muito claro, para todas as pessoas, que não passou ainda. O vírus não se foi embora e mesmo que tenha consequências menos graves agora, nada nos diz que não entre uma nova estirpe e a situação não fique mais complexa”, acrescentou.

Admitindo que partilha da “esperança de que tudo vai passar”, Diogo Serra Lopes disse que essa “não pode sobrepor-se aos cuidados a ter”, enumerando o uso da máscara, a distância social, ventilação de espaços e higienização.

O secretário de Estado da Saúde reiterou que “o confinamento avança ou recua conforme os números de casos que existam nos concelhos”, admitindo preocupação com o índice de transmissibilidade (Rt) no Norte do país.

“O Rt do Norte é o mais alto e preocupante do país. Vemos com preocupação qualquer concelho que comece a mostrar um número de incidência de casos porque já vimos em momentos anteriores que pequenos aumentos da incidência se podem transformar em grandes aumentos de incidência. Sabemos o que acontece quando os cuidados são relaxados”, disse.

Numa mensagem de apelo à manutenção de cuidados, Diogo Serra Lopes defendeu que “não se pode dar condições ao vírus para que se espalhe de uma maneira mais rápida”, advertindo: “Se acontecer terão de ser tomadas medidas mais graves e acho que ninguém quer isso”.

“Não queremos voltar ao confinamento absoluto”, concluiu.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.137.725 mortos no mundo, resultantes de mais de 148,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.965 pessoas dos 834.638 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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