Covid-19: dose de reforço da Pfizer deve ser dada cinco meses após a segunda injeção, recomenda CDC
Os destinatários da vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 devem receber uma dose de reforço cinco meses após a segunda injeção, em vez dos seis meses previamente aprovados, segundo revelou esta terça-feira o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).
A agência americana encurtou o período recomendado depois de a FDA (Food and Drug Administration) ter autorizado o novo prazo na passada 2ª feira. O CDC sugeriu ainda que os beneficiários da Johnson & Johnson e da Moderna recebam os seus reforços dois meses e seis meses, respetivamente, após completarem a série primária.
Por último, o CDC sugeriu ainda que as crianças imunocomprometidas moderada e severamente de 5 a 11 anos recebam uma dose adicional cerca de um mês depois da segunda injeção, alinhando as recomendações com as da faixa etária dos adultos.
“Seguindo as autorizações do FDA, as recomendações garantem que as pessoas consigam um aumento de proteção face à Ómicron e garantem que as crianças mais vulneráveis possam receber uma dose adicional para otimizar a proteção contra a Covid-19”, informou a diretora do CDC, Rochelle Walensky.
As infeções diárias mais do que triplicaram em apenas duas semanas, de acordo com dados do ‘The New York Times’, mas os especialistas dizem que as hospitalizações, que aumentaram a uma taxa menor do que 41% nas últimas duas semanas, são uma indicação melhor da gravidade da Ómicron.
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