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“Menos de mil euros”. Sindicato acusa Ministério da Saúde de preferir pagar a fornecedores do que o devido aos enfermeiros

“O Ministério da Saúde definiu como prioridade pagar dívidas aos fornecedores externos, relegando para segundo plano milhares de enfermeiros que, por todo o país, nos mais diversos estabelecimentos de saúde, aguardam a conclusão da avaliação do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), que lhes daria pontos suficientes para subirem de escalão remuneratório”, informa o SINDEPOR em comunicado.

“Grande número destes profissionais encontra-se no primeiro patamar da carreira e esta será a primeira promoção em duas décadas, ou mais, de trabalho”, lê-se na nota.

Segundo o presidente do SINDEPOR, Carlos Ramalho, um enfermeiro na primeira posição remuneratória, se não fizer turnos ou horas extras, se não abdicar dos períodos de descanso e dias de folga, fazendo turnos extraordinários e muitas vezes noturnos até à exaustão em todos os dias da semana, recebe um ordenado inferior a mil euros.

“Estes números dizem bastante sobre a injustiça a que os enfermeiros estão sujeitos, apesar da sua formação superior e do contributo para a sociedade aclamado pelos portugueses”, lamenta.

O presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), Carlos Ramalho, diz que só termina a greve de fome quando o Governo voltar a chamar os enfermeiros para negociações

Carlos Ramalho, presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal

créditos: ANTÓNIO COTRIM/LUSA

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Carlos Ramalho, presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal créditos: ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Segundo o sindicado, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), o maior do país, tem centenas de enfermeiros nesta situação.

“Ao mesmo tempo foi o estabelecimento que recentemente mais recebeu de reforço para pagar dívida a fornecedores externos – 50,7 milhões de euros – num total de 630 milhões que o Ministério da Saúde distribuiu para este efeito por todos os hospitais do país”, insiste o SINDEPOR.

O SINDEPOR revela que existem enfermeiros que trabalham há mais de 20 anos no CHUC que ainda se encontram no primeiro escalão remuneratório da carreira de enfermagem.

“João Costa, por exemplo, trabalha há 23 anos no CHUC. Já sabe que terá direito a dois pontos na avaliação 2019-2020, suficientes para amealhar os 10 pontos necessários para, pela primeira vez na sua vida de enfermeiro, subir de escalão remuneratório. No entanto, ainda não pode usufruir desse acréscimo de remuneração porque o processo avaliativo não foi concluído”, refere a nota.

“Está tudo dito sobre as prioridades deste Governo de péssima memória para os enfermeiros. Alguém acredita num primeiro ministro que na mensagem de Natal elogia os enfermeiros e depois lhes faz isto?”, questiona o presidente do SINDEPOR.

Fonte: Lifestyle Sapo

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