SNS apresenta saldo negativo de 20,3 milhões de euros em fevereiro
Em fevereiro o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) apresentou um saldo negativo de 20,3 milhões de euros, representando uma deterioração de 18,5 milhões de euros face ao período homólogo.
De acordo com Síntese da Execução Orçamental divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), registou-se um aumento de 6,1% na despesa e 4,7% na receita.
A subida da despesa ficou a dever-se, maioritariamente, a despesas com pessoal (5%), produtos farmacêuticos (15,9%) e fornecimentos e serviços externos (3,1%). Relativamente à despesa com produtos farmacêuticos, o aumento registado «reflete um efeito de base associado ao facto de em 2015, a despesa no âmbito do contrato dos medicamentos da Hepatite C só ter expressão a partir de abril», pode ler-se no documento. Na despesa relativa aos fornecimentos e serviços externos, «destaca-se o aumento de 6,5% com os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e outros subcontratos, o qual está associado, designadamente, a exames de análise clínicas, gastroenterologia e aos internamentos (Rede Nacional de Cuidados Continuados)».
A variação positiva na receita resultou, de acordo com a DGO, essencialmente, do acréscimo das transferências provenientes do Orçamento do Estado (4,5%) e das receitas provenientes dos jogos sociais (16,6%). Por outro lado, registou-se uma redução nas receitas provenientes de taxas moderadoras (-6,9%) e de vendas de bens e serviços correntes (-16,1%).
Fonte: Univadis
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