Hospital de Leiria cria sistema para encaminhar doentes não urgentes para centros de saúde
O ACES e o CHL pretendem “diminuir as falsas urgências no serviço de urgência geral do Hospital de Santo André”, numa altura em que os “centros de saúde da região investem em horários alargados, com profissionais disponíveis para ver os seus doentes, e quando cerca de 98% dos utentes de Leiria têm médico atribuído”.
A sensibilização é outra das grandes metas, esperando-se que a médio prazo o doente agudo, em situação não urgente, se dirija sempre como primeira opção ao seu médico de família.
O CHL explica depois o doente passar pela triagem e de lhe ter sido atribuída a pulseira verde ou azul, é informado pelo enfermeiro de que pode ser orientado para o seu centro de saúde.
“Se o utente aceitar, o enfermeiro agenda consulta nos cuidados de saúde primários, para o próprio dia. O utente recebe depois uma ‘convocatória para consulta referenciada’, devendo depois dirigir-se ao seu centro de saúde, na hora da consulta que foi previamente agendada”, acrescenta o CHL.
Nesta situação, o doente não pagará taxa moderadora do serviço de urgência.
O CHL esclareceu à Lusa que nenhum doente é obrigado a ser atendido nos cuidados primários. Caso recuse ser encaminhado, o utente ficará no hospital a aguardar o atendimento, o que poderá demorar várias horas, tendo em conta que não é uma situação urgente.
Este projeto foi desenvolvido após a visita ao Hospital Santa Maria Maior, de Barcelos para conhecer um projeto semelhante que aquele hospital tem em funcionamento desde o ano passado.
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