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BE questiona Governo sobre inquéritos epidemiológicos que ficaram por concluir

De acordo com uma pergunta endereçada ao Ministério da Saúde, através da Assembleia da República, a bancada bloquista diz que “teve conhecimento de que, na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, existiam nos últimos dias, cerca de 1.000 inquéritos epidemiológicos por realizar”.

O partido acrescentou que só o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Lisboa tem, “neste momento, mais de 500 inquéritos epidemiológicos” por concluir. Já nos agrupamentos de Sintra, Loures e Odivelas, Lisboa Norte e Almada o número está próximo de 200, completou o partido.

Por isso, o BE questionou a tutela sobre se tem conhecimento desta situação e qual o motivo para que, na Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), “exista este preocupante número de inquéritos epidemiológicos por realizar”.

O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda também interpelou o executivo socialista sobre se consegue “precisar o número exato de inquéritos epidemiológicos por realizar a nível nacional, até à presente data”, e se entende que há “necessidade de existir um maior detalhe dos dados sobre inquéritos epidemiológicos em atraso no relatório das linhas vermelhas”.

O diário Público noticiou na edição de hoje que o um quarto dos contactos de infetados com Covid-19 não são rastreados, de acordo com o último relatório divulgado sobre as “linhas vermelhas”.

Este documento indicava uma menor percentagem de rastreio e isolamento de contactos de pessoas que contraíram a doença, desde que começou a divulgação, em 03 de abril.

O jornal acrescenta que esta quebra no rastreamento poderá estar relacionada com o cansaço dos profissionais e com a falta de pessoal para os fazer.

De acordo com especialista em saúde pública citado pelo Público, a “menor capacidade de rastreio sentida nas últimas semanas está diretamente relacionada com o aumento de casos a que o país tem assistido, mas não só”, já que o aumento de profissionais “não chega para as necessidades e esse é um dos principais problemas”.

Ao Público, o médico de saúde pública e professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Bernardo Gomes, referiu que em Lisboa e Vale do Tejo tem havido “dificuldade de proativamente mobilizar meios à altura das exigências das circunstâncias” e que houve dificuldade em “ajustar a resposta para continuar em cima do problema”.

A variante Delta do vírus SARS-CoV-2 continua a ser a dominante em todas as regiões do país, sendo já responsável pela totalidade dos casos de infeções em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.

Segundo o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) hoje divulgado, esta variante, associada à Índia e considerada mais transmissível, apresenta uma prevalência de 86,6% em Portugal, enquanto a Alpha, identificada inicialmente no Reino Unido, apenas era responsável por 10,2% das infeções na semana de 28 de junho a 04 de julho.

Na terça-feira, Lisboa e Vale do Tejo registou 43% do total de infeções diárias nesse dia (2.650).

LUSA/HN

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