Tempo de troca de equipamentos e dispositivos complementares – Anvisa
A troca dos equipamentos e dispositivos complementares é baseada em alguns factores, como o tipo de solução utilizada, frequência da infusão (contínuo ou intermitente), suspeita de contaminação ou quando a integridade do produto ou do sistema estiver comprometida.
Os equipamentos e dispositivos complementares devem ser trocados sempre nas trocas dos cateteres venosos (periférico ou centrais); Devem ser do tipo luer lock, para garantir injecção segura e evitar desconexões.
Minimizar o uso de equipamentos e extensões com vias adicionais. Cada via é uma potencial fonte de contaminação;
- a) Caso seja utilizado injector lateral dos equipamentos, o mesmo se destina apenas a conexões com sistema sem agulha do tipo luer lock.
equipamento de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas, e equipamento de aadministração intermitente a cada 24 horas.
Evitar a desconexão do equipamento do hub do cateter ou conector.
- a) Desconexões repetidas com consequente reconexão do sistema aumenta o risco de contaminação do luer do equipo, do hubdo cateter e conectores sem agulhas, com consequente risco para a ocorrência de IPCS (Infecção Primária da Corrente Sanguínea).
- b) Proteja a ponta do equipamento de forma asséptica com uma capa protetora estéril, de uso único, caso haja necessidade de desconexão. Não utilize agulhas para proteção.
Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral a cada bolsa.
- a) O equipamento para administração de nutrição parenteral total (mistura de nutrientes ou formulações com aminoácido/dextrose) deve ser isento de dietilexilftalato (DEHP).
- b) A via para administração da nutrição parenteral deve ser exclusiva.
Trocar o equipamento e dispositivo complementar de infusões lipídicas a cada 12 horas.
- a) O equipamento para administração de infusões lipídicas deve ser isento de DEHP (Dietilexilftalato).
Trocar o equipamento e dispositivo complementar utilizado para administrar o propofol (juntamente com o frasco do medicamento) de 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação do fabricante.
Trocar o equipamento e dispositivo complementar de administração de hemocomponentes a cada bolsa.
Trocar equipamentos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.
Filtros de linha
Não devem ser utilizados com o propósito de prevenir infecção.
Bombas de infusão
Deve ser realizada a manutenção preventiva de acordo com cronograma estabelecido pelo fabricante ou pela instituição e a correctiva, quando apresentar mau funcionamento.
Devem ser mantidos os registos das manutenções.
A limpeza e a desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão devem ser realizadas a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme recomendação do fabricante.
A troca de equipamentos deve ser feita de acordo com a recomendação do fabricante.
Preferencialmente, devem possuir sistema que impede o fluxo livre.
Fonte: ANVISA, Medidas de Prevenção de InfecçãoRelacionada à Assistência à Saúde, 2ª Edição – 2017. (PAGINA 02: É permitida a reprodução parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial).
Segue as Notícias da Comunidade PortalEnf e fica atualizado.(clica aqui)