UE ‘encorajada’ a exigir testes COVID de passageiros da China

Os países da UE são “fortemente encorajados” a exigir testes COVID de passageiros vindos da China, decidiu uma reunião de crise de especialistas da União Europeia na quarta-feira.

A reunião também recomendou que os passageiros de e para a China usem máscaras faciais, que os países da UE realizem testes aleatórios nas chegadas e testem as águas residuais de voos da China, de acordo com um comunicado divulgado pela presidência sueca da UE.

A reunião de quarta-feira foi realizada para coordenar uma resposta conjunta da UE a um súbito fluxo de visitantes da China depois que Pequim suspendeu sua política “zero-COVID” que por três anos impôs restrições rígidas ao movimento no país quando infecções foram detectadas.

As deliberações da reunião decorreram horas mais tarde do que inicialmente esperado pela Suécia, que a presidiu, sugerindo pontos de vista divergentes entre os 27 estados membros da UE.

No final, os Estados membros concordaram em recomendar uma “abordagem de precaução” em meio a temores de que chegadas não monitoradas da China pudessem introduzir uma nova variante ou subvariante do coronavírus na Europa capaz de escapar das vacinas existentes.

Os países da UE também expressaram preocupação com o fato de os dados chineses sobre infecções por COVID serem insuficientes, uma opinião expressa na quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde.

O comunicado disse que os Estados membros recomendaram que todos os passageiros que saem da China apresentem um resultado negativo para COVID-19 em um teste realizado menos de 48 horas antes da partida.

Ele também sugeriu que os passageiros em voos da China usassem uma máscara médica ou cirúrgica que evitasse a transmissão de pequenas partículas nos voos.

E dizia conselhos sobre “higiene e medidas de saúde” deve ser dado a viajantes internacionais que chegam e saem, bem como a aeronaves e funcionários do aeroporto.

Além disso, os especialistas disseram que os estados membros devem realizar testes COVID aleatórios em passageirostestar águas residuais de voos e aeroportos e continuar promovendo vacinações e vacinas de reforço.

Os especialistas disseram que continuariam monitorando a situação na UE e na China “incluindo o nível de dados compartilhados”.

Eles disseram que revisariam as medidas tomadas até meados de janeiro.

© 2023 AFP