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Projeto inovador quer ajudar a diagnosticar e tratar insuficientes cardíacos

Mais de 50% dos doentes com insuficiência cardíaca não estão diagnosticados e metade dos que têm diagnóstico morrem em cinco anos, uma realidade que levou especialistas a juntarem-se para criar um plano de diagnóstico, referenciação e tratamento precoce.

O projeto “Elos da Insuficiência Cardíaca”, a ser apresentado hoje, é um Programa de Manejo Integrado da Insuficiência Cardíaca, que resulta de uma parceria entre a Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale Tejo, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras e Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.

“Atualmente existe um elevado subdiagnóstico da insuficiência cardíaca, uma vez que mais de 50 por cento dos doentes não estão identificados. Estima-se ainda que 50 por cento dos doentes com diagnóstico de insuficiência cardíaca não sobrevive 5 anos após o diagnóstico, pelo que é fundamental conseguirmos identificar os doentes o quanto antes. Esta doença afetará atualmente cerca de 400 mil pessoas em Portugal e espera-se que o número aumente nos próximos anos”, refere Cândida Fonseca, cardiologista do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.

Este projeto pretende melhorar o índice de suspeição precoce da doença nos cuidados de saúde primários, para diagnóstico precoce, referenciação hospitalar correta, tratamento otimizado precocemente e inclusão do doente em programa multidisciplinar de gestão da insuficiência cardíaca.

Para tal, serão elaborados critérios de referenciação e uma “Via Verde” para referenciação dos doentes com insuficiência cardíaca para consulta hospitalar, tratamento hospitalar da insuficiência cardíaca aguda em regime de ambulatório, programas de formação de médicos e enfermeiros e a criação de um programa multidisciplinar de gestão da doença partilhado pelo hospital e pelos cuidados de saúde primários.

Este projeto insere-se no programa “Boas Práticas de Governação”, uma iniciativa da Novartis em parceria com a Universidade Nova de Lisboa.

Este ano sob o tema “Caminhos para a Humanização”, o programa “Boas Práticas de Governação” teve como objetivo principal a implementação de projetos inovadores que fomentem uma maior articulação entre cuidados de saúde primários e hospitalares, que possam trazer melhorias efetivas para o doente.

Fonte: Diário Digital com Lusa

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